quarta-feira, 25 de junho de 2014

Clara e Marina sofrerão um ataque homofóbico: 'Sapatão não é bem-vindo aqui'

Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller) (Foto: TV Globo)
Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller) sofrerão um ataque homofóbico em “Em família”.
Tudo começará quando Clara estiver num bar elegante tomando um café sozinha e o  garçom se aproximar com uma taça de champanhe ofertada por um desconhecido. Nisso, Marina chegará e saudará a namorada com um carinho.
- Uau! Tomando champanhe? Vou pedir uma taça pra te acompanhar – dirá Marina.
- Espera. Não pedi nada. Foi o cara sem noção da mesa em frente que me mandou de presente...
Marina achará graça e tratará a situação com leveza. Mas o tempo fechará quando o homem abordar as duas:
— Vim dizer que cometi um equívoco... Já saquei qual a é a de vocês duas.
- Não estou entendendo – dirá Marina.
Em tom de deboche, o desconhecido dirá:
- É você o homem da relação? Chegou pra defender a mocinha indefesa?
- Melhor você voltar para sua mesa, antes que eu chame o gerente! - dirá Clara, com indignação.
- Quem vai chamar o gerente aqui sou eu! Vou fazer uma queixa oficial! Esse lugar não é gay! Não pode ser frequentado por qualquer pessoa! Sapatão não é bem-vinda aqui!
Clara reagirá xingando o homem de idiota e, num ímpeto, virará a taça de champanhe na cara dele. Marina pedirá calma, mas a confusão estará armada.
- Quem esse imbecil pensa que é pra falar assim? Covarde! Preconceituoso! - gritará Clara.
- Calma, Clara! Não vale a pena perder a cabeça! - pedirá Marina.
Mais tarde, Clara desabafará com a parceira:
— Estou inconformada! Como é que uma pessoa se julga no direito de falar sobre as escolhas do outro dessa forma? Como se fosse superior? Sentiu a raiva dele? Falou como se nossa opção sexual fosse um defeito!
- É exatamente o que ele acha – dirá Marina. -  Mas você não pode se descontrolar assim. Não vê a quantidade de crimes que acontecem por aí todos os dias? São loucos como esse que agridem gays, propagam a homofobia... Parecem muito gentis, mas são bem perigosos.
— Me subiu um ódio! Queria voar no pescoço do desgraçado! Nunca senti isso na vida...
- Já passei por situações piores (…) Entendi que não é xingando que vou conseguir lutar pelos meus direitos. Vamos esquecer isso. Ele deve ter ficado com inveja da nossa felicidade.
— Ainda bem que tenho você. Nunca soube manter a calma em situações de intolerância. Fico nervosa, indignada. Agora que é comigo então...
— Você vai aprender a agir da melhor forma. Estamos juntas nessa...
PATRICIA KOGUT

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