quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Hospital Walfredo Gurgel alerta para os perigos do uso de fogos de artifício nas festas de fim de ano

Por interino

Um dos momentos mais esperados para celebrar a chegada do ano novo, é a queima de fogos de artifício. Seja na praia ou em casa, os rojões, com suas formas e desenhos coloridos no céu, sempre emocionam. Porém, é preciso cuidado redobrado para que a festa não se transforme em tragédia. No Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), as festas de final de ano se caracterizam como o segundo maior momento em que o número de pacientes vítimas de queimaduras aumenta consideravelmente no setor; só perdendo para as festividades juninas. Por isso, esse é um momento para se fazer um alerta à população sobre os perigos do uso de fogos de artifício se não for corretamente manuseado.
“O paciente queimado é um paciente de custo hospitalar alto, tratamento demorado e isso gera um afastamento do trabalho, gerando um gasto extremamente oneroso para a previdência social”, explica o cirurgião plástico e coordenador do CTQ, Asclepíades Bezerra de Oliveira.
Presença quase obrigatória em várias festas tradicionais ao redor do país, o uso de fogos de artifício (quando não devidamente manuseados) pode causar acidentes com queimaduras graves, sobretudo com crianças. Até o aparentemente mais inofensivo dos fogos, pode causar um grande acidente. O coordenador relembra o caso de uma criança que teve a roupa do corpo incendiada após um “chuveirinho” cair acidentalmente no bolso de sua roupa. A criança foi trazida para o CTQ e permaneceu mais de três meses em tratamento. “Tem que ter prudência e evitar acender fogos para crianças já que elas podem perder um dedo da mão, a visão e, muitas vezes, até a própria vida. Os ferimentos por queima de fogos são geralmente mutilantes e as cicatrizes para o resto da vida”, alertou o cirurgião.



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