O desaparecimento do voo da Malaysia Airlines completa um mês, nesta
terça-feira. Até agora, todos os sinais animadores foram frustrados.
Além de alguns dados de satélite e uma rota traçada com ajuda de
tecnologia Doppler, não há indícios palpáveis sobre o que ocorreu com o
Boeing 777.
Dois dias após o submarino Bluefin-21 captar dois sinais coincidentes
com aqueles emitidos por caixas-pretas, mais nada foi localizado. De
acordo com o chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, são
necessários novos sinais para melhorar as informações disponíveis sobre o
leito marinho e estabelecer uma área de buscas antes de enviar
novamente o submarino, cujo raio de ação é limitado. Não houve contatos
adicionais com nenhum tipo de transmissão.
As buscas atuais estão concentradas em uma área de 77.580 quilômetros
quadrados, situada a 2.268 quilômetros ao noroeste de Perth, na costa
oeste da Austrália.
Participam da operação 11 aviões militares, três civis e 14
embarcações, que se concentram principalmente nas profundezas do oceano,
mas prosseguem com as buscas aéreas na superfície marinha.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur, com 239 pessoas a bordo, rumo a
Pequim na madrugada do dia 8 de março. A aeronave desapareceu dos
radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.
BANDNEWS