Deu certo! Após algumas tentativas, o exame de gravidez deu positivo e confirmou que em breve você terá um bebê em seus braços. A animação contagia a família, afinal uma vida nova está a caminho, até que um dia, antes do fim do primeiro trimestre de gravidez, você é surpreendida com um pequeno sangramento e uma dorzinha abdominal. Ao procurar um médico, ele confirma sua suspeita: você, infelizmente, perdeu o bebê. Por que isso ocorre? Será que você fez alguma coisa errada? Quando poderá tentar novamente? Na galeria a seguir, a ajudaremos a solucionar esses e outros questionamentos.
Quando uma mulher perde o bebê que esperava até a vigésima semana de gestação, diz-se que ela sofreu um aborto espontâneo. De todas as gravidezes clinicamente confirmadas, até 20% passarão por essa perda. Em alguns casos, um atraso menstrual resolvido alguns dias depois com a normalização das regras pode ter sido um abortamento em uma mulher que sequer soube que estava grávida.
É bom frisar que o aborto espontâneo não acontece por culpa da gestante. Manter a vida sexual ativa, pequenas quedas, fazer exercícios físicos ou, ainda, trabalhar em ambientes nos quais não haja contato com produtos químicos ou radiação não são responsáveis pela perda do bebê. Deixe, portanto, a culpa de lado, pois além de não ser verdade, só lhe atrapalhará na superação desse problema.
Na maioria dos casos, o aborto espontâneo ocorre devido a uma malformação fetal. Uma das principais causas do fim da gravidez são as anormalidades cromossômicas, pois elas impedem o desenvolvimento saudável do feto. Em outras situações, o bebê simplesmente para de se desenvolver e ao notar isso o organismo o eliminará. Em raríssimos casos, a perda do bebê pode ocorrer devido a uma gravidez molar, que acontece quando o feto recebe apenas os cromossomos do pai.
Mulheres que engravidem acima dos 35 anos correm um risco maior de abortamento espontâneo do que as mais jovens. Alguns problemas de saúde da mulher também podem levar a um aborto espontâneo, tais como: diabetes, infecções ou problemas hormonais. É bom reforçar que isso não culpabiliza a mulher, afinal ela não pode ser responsabilizada por esse tipo de mal.
Nem todo sangramento é sinal de aborto, mas, por ser considerado anormal diante de uma gravidez, caso tenha algum sinal disso, não hesite em procurar um médico. Cólicas fortes e diminuição de sensibilidade nas mamas também são motivos para procurar ajuda. Por mais difícil que seja, você precisa de um diagnóstico para assim resolver essa questão o quanto antes. Não adie a ida ao ginecologista, caso sinta que algo não vai bem.
Fotos: Getty Images
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