sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Polícia acredita que enforcamento de empresária em Ponta Negra pode ter sido forjado

10Arle
A empresária Arlete Aparecida Ribeiro, de 42 anos, foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (13), no depósito da pousada Varandas da Praia, da qual ela era proprietária e fica localizada no bairro de Ponta Negra, na zona Sul de Natal. O corpo da mulher estava pendurado, com um fio enrolado no pescoço. A Polícia trabalha com a possibilidade de que a cena possa ter sido forjada.
De acordo com o delegado Roberto Andrade, da Delegacia de Homicídios, as pernas da vítima estavam em contato com o chão, e isso pode indicar que a cena tenha sido adulterada para parecer um suicídio. “O fato dela estar com os pés em contato com o chão significa um enforcamento incompleto. Porém, ainda não podemos ter certeza se ela realmente tirou a própria vítima ou se foi morta por alguém, que teve o cuidado de forjar a cena. Isso só iremos descobrir no decorrer das investigações”.
Andrade ainda informou que foi o marido de Arlete, um italiano, e o filho dela, de apenas 10 anos, que encontraram o corpo. “O que nos foi passado é que a Arlete foi até o depósito da pousada, mas como ela demorou para voltar, o filho da vítima foi até lá e começou a chamar pela mãe, mas ela não respondia. Depois o marido dela foi até o local e começou a bater na porta, que estava fechada, mas a mulher também não respondeu. O marido dela então conseguiu empurrar um pouco a porta e pela abertura ele viu toda a cena e chamou a polícia”, explicou.
O delegado ainda contou que a pousada tem sistema de segurança, mas o equipamento não estava funcionando. “Também estamos investigando para saber se esse equipamento vinha funcionando normalmente ou se foi algo que aconteceu apenas naquele dia, pois o equipamento não estava gravando e nem monitorando”.
O próximo passo da investigação é ouvir pessoas ligadas a vítima. “Vamos ouvir o marido dela, familiares, para saber se estava acontecendo alguma coisa com ela. Também iremos escutar os hóspedes e funcionários da pousada, para saber se eles viram alguma coisa que possa nos ajudar na investigação”, destacou Roberto Andrade, que também tentará “apressar” as informações que serão passadas pelo legista. “Diante da cena que encontramos e como existem muitas dúvidas quanto ao que realmente aconteceu, nós vamos tentar conversar com o legista para que ele possa no passar alguma informação mais precisa sobre a causa da morta da Arlete antes do laudo final ficar pronto, para que possamos seguir um rumo mais preciso nas investigações”.
o jornal de hoje

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog

Postagens populares