quinta-feira, 18 de junho de 2015

Especialista alerta sobre aumento de queimaduras no mês de junho

Divulgação

O período junino é conhecido pela animação das festas, comidas típicas, danças e muita animação. No entanto, a época que deveria ser de alegria também é sinônimo de preocupação, tendo em vista o uso de fogos de artifício por adultos e crianças que, na maioria das vezes, estão sem supervisão de um responsável.

De acordo com o Serviço Técnico de Engenharia do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte (Serten) alguns fatores devem ser observados na hora da compra destes artefatos juninos, desde a classificação da faixa etária indicada para cada tipo de artefato assim como é indispensável que a compra seja realizada em lojas e locais que tenham alvará de funcionamento. As recomendações para evitar acidentes com fogo também são direcionados a fogueiras, para que os organizadores de festas juninas não montem fogueiras perto de aglomerações, de árvores, nem de forma empilhada.

A dermatologista do Hapvida Saúde, Samanta Meneguzzi, explica que algumas medidas preventivas podem evitar acidentes com crianças e adultos. “Na hora de soltar o rojão, o ideal é que o material fique a, ao menos, 60 cm da mão e afastado do rosto. É necessário evitar a proximidade com fios elétricos e nunca apontar para locais em que pessoas estejam circulando, e jamais utilizar materiais de fabricação caseira. Com relação as crianças, elas devem ser afastadas do local onde estão soltando os fogos”, orienta.

No entanto, mesmo com os constantes alertas em relação aos riscos dos fogos de artifício, muitos adultos e crianças ainda sofrem queimaduras causadas por acidentes com os artefatos. Porém, é preciso ter cuidado também com a forma que a queimadura é tratada, já que ainda é comum utilizar, mesmo que erroneamente, produtos como manteiga, pasta dental e ovo.

A especialista afirma que esses itens não podem ser utilizados, mas algumas recomendações médicas ajudam a aliviar a queimação até a chegada ao hospital. “Resfrie rapidamente a área atingida, o que pode ser feito em água corrente, ou envolvendo o membro atingido com pano limpo e molhado com água gelada. Evite tecidos ou materiais que possam grudar no ferimento, como, por exemplo, algodões”, explica.

Segundo a dermatologista, entre os cuidados também é preciso evitar que as bolhas sejam estouradas e retirar roupas e acessórios, pois o corpo incha naturalmente após a queimadura e esses objetos podem ficar presos. “Além disso, quando ocorrem queimaduras de via aérea, como o nariz, a remoção para o hospital deve ser imediata, pois pode haver edema de glote de rápida instalação, levando à morte por asfixia”, ressalta.

ojornaldehoje

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