Denunciado pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Atlético-MG foi julgado e absolvido nesta quinta-feira por causa dos incidentes ocorridos na partida contra o xará paranaense, pela 22ª rodada. Desta forma, o vice-líder do Brasileirão não terá que pagar nenhuma multa ou jogar qualquer partida longe de Belo Horizonte.
Na ocasião, os mineiros saíram derrotados por 1 a 0 (Walter fez o único gol, de pênalti) no Independência e a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique foi bastante questionada. Dentro de campo, Marcos Rocha foi expulso ainda no primeiro tempo, o que gerou muita insatisfação dos jogadores. Fora das quatro linhas, torcedores foram flagrados arremessando objetos no gramado.
Na súmula de Marcelo de Lima Henrique, o árbitro relatou que dois copos com líquido e um tênis foram jogados no campo. Esta era a maior preocupação do clube mineiro, já que o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê uma pena de um a dez mandos de campo, além de uma multa de R$100 a R$100 mil ao clube por "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo". Contudo, o departamento jurídico do Atlético-MG alegou que os torcedores infratores foram identificados e levados para a delegacia do Independência. Por isso, entendem que o clube deveria mesmo ser absolvido.
Além dos acontecimentos fora de campo, o lateral direito Marcos Rocha também foi julgado pela expulsão já nos acréscimos do primeiro tempo. De acordo com a súmula do árbitro, Rocha reclamou da não marcação de uma falta e gesticulou com um soco no ar, além de dizer "pô, foi falta, foi falta". Como já tinha o cartão amarelo, o lateral foi expulso do campo. Julgado por "desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões", o camisa 2 poderia pegar de uma a seis partidas de suspensão, mas também foi absolvido e segue à disposição de Levir Culpi.
Foto: UOL
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