Império de Casa Verde é campeã em São Paulo
A Império de Casa Verde é a campeã do Carnaval 2016 de São Paulo. A escola da Zona Norte levou o título com o enredo "Império dos Mistérios", no qual falou sobre a fascinação de se desvendar segredos, da fé à origem das civilizações. O desfile, na noite de sábado (6), teve os tradicionais carros alegóricos gigantescos da agremiação, com muito luxo, levado pelo carnavalesco Jorge Freitas, ex-Rosas de Ouro, que fez sua estreia na Casa Verde.
O último título da Casa Verde havia sido conquistado em 2006, quando a escola levou o bicampeonato.
O presidente Alexandre Furtado afirmou à TV Globo, após a confirmação da vitória, que o segredo para o título foi ter aberto a quadra para a comunidade desde o início dos preparativos para o Carnaval. "Estamos há muito tempo sendo vice, em busca de um título. E faltava pouquinho. Acho que a diferença foi abrir a casa como a gente abriu."
O vice-campeonato ficou com a Acadêmicos do Tatuapé que, pela primeira vez, participará dos desfile das campeãs, na sexta-feira (12). A Tatuapé ficou com o mesmo número de pontos da Mocidade Alegre, que ficou atrás no questio de desempate – fantasia. A presidente da Mocidade, Solange Bichara, criticou bastante o tumulto na apuração (leia mais abaixo), dizendo que era uma "vergonha" e que prejudicava o Carnaval paulista como um todo. Ela parabenizou os ganhadores.
Pérola Negra e X-9 Paulistana caíram para o Grupo de Acesso.
Apuração em São Paulo é marcada por confusão
A apuração em São Paulo teve dois momentos de grande confusão. Dois jurados deixaram de dar notas para duas escolas, o que provocou questionamento dos dirigentes que acompanhavam a apuração. Pelo regulamento, quando um juiz deixa de anotar sua avaliação, é duplicada a nota mais alta dada pelos outros jurados. A própria campeã Casa Verde foi uma das que ficaram sem nota, no quesito evolução. Como recebeu um 10, acabou ganhando outro. A Dragões da Real ficou sem uma nota em harmonia. O valor duplicado foi de 9,9.
No meio da confusão, um homem vestido com roupa da diretoria daUnidos de Vila Maria foi detido. Exaltado, ele foi contido por policiais civis que garantiam a segurança do evento.
Desde 2013, a apuração em São Paulo é fechada para o público, para evitar tumulto. Naquele ano, um homem invadiu o palco e rasgou as notas.
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