Reforço mais conhecido do Santa Cruz para esta temporada, Léo Moura tinha jogado apenas seis partidas pelo Metropolitano-SC no Campeonato Catarinense quando recebeu um inusitado convite. O clube pernambucano, que disputará a primeira partida da final da Copa do Nordeste contra o Campinense, no Estádio do Arruda, no Recife, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), queria trazer o experiente jogador de 37 anos.
Para que a negociação desse certo, a opinião do principal jogador da equipe desde o ano passado foi fundamental.
"Foi tudo muito rápido e fui pego de surpresa. Pediram indicação do Marcelo Martelotte [então técnico] e do Grafite, foram caras que me ajudaram muito para vir e dar uma força nas retas finais do Estadual e Copa do Nordeste. Por isso aceitei, é um clube de Série A e tem uma torcida apaixonada", contou o atleta, em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br.
Léo Moura ainda busca espaço no time titular comandado por Milton Mendes. Com quatro partidas pelo clube coral, ele quer contribuir para a conquista mais importante do primeiro semestre.
"A torcida está ansiosa porque é uma final inédita para o clube. Está muito empolgada, mas precisamos deixar isso para o torcedor. Temos que ter os pés no chão e sabemos como é difícil pegar uma equipe muito competitiva. Nós temos total condição de sermos campeões", garantiu.
Para que o objetivo vire realidade, o meia aposta na boa relação entre os atletas. "A união dos jogadores é muito boa, é difícil ver uma união desta forma em um grupo", elogiou.
Apesar de ter feito boa parte da carreira como lateral direito, o atleta garante não ter problemas para atuar como meio-campista porque nos últimos três clubes em que passou - Fort Lauderdale Strikers (EUA), FC Goa (Índia) e Metropolitano-SC - ele jogou desta forma.
"Comecei como meia na base, mas depois no Botafogo [em 2001] mudei com o Paulo Autuori e passei muitos anos na lateral. Agora, voltei a jogar no meio. É uma posição que gosto e estou adaptado, mas se precisar jogar como lateral não tem problema algum", disse o polivalente jogador.
Acostumado com a pressão dos torcedores nos 10 anos em que passou no Flamengo, ele acredita que a equipe pernambucana também poderá se beneficiar disso na decisão. A promessa é de que o Arruda esteja lotado na hora da partida.
"Eles cobram bastante. Venho de um clube [Flamengo] que cobra muito também. Eu vejo que o carinho e o fanatismo do torcedor são coisas que marcam muito para mim", observou.
ESPN
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