RIO - A Igreja de Santa Luzia, no Centro da cidade, assistiu a mudanças extraordinárias na forma, na função, no processo e nas expressões do espaço urbano em seus arredores como, por exemplo, o desmonte de morro, aterros e avanço sobre o mar. Ela foi edificada na base do Morro do Castelo, em uma estreita faixa de terra, junto à Baía de Guanabara e, logo em seguida, ocupada pelos padres franciscanos. Mas o santuário foi restaurado depois da retirada do morro, entre 1920 a 1922.
O templo integra o conjunto de bens tombados no Rio e faz parte da vida da cidade, seja na devoção à santa, seja no vai e vem constante das pessoas em um dos pontos nobres do Centro. O local também é muito disputado para celebrações religiosas.
Suas proximidades foram palco de manifestações como desfiles de escolas de samba na década de 1970, de quermesses e procissões.
A Santa
A trajetória de Santa Luzia se insere no conjunto dos mártires da igreja católica. Luzia nasceu na Itália (283 d. C) e foi prometida em casamento por sua mãe, que ignorou os votos da jovem em se guardar por amor a Cristo. O rompimento do noivado e a entrega do dote à caridade provocaram a ira do ex-futuro esposo que denunciou Luzia aos perseguidores dos cristãos.
Fonte O Globo