A Receita Federal anunciou na noite de ontem (29), em coletiva de
imprensa, a atualização das tabelas usadas para cálculo do PIS, da
Cofins e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) que incidem
sobre cerveja, refrigerante, energético, isotônico e refrescos. Segundo o
secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, o objetivo é corrigir
uma defasagem em função da alta dos preços no mercado verificada nos
últimos dois anos.
Com a mudança, que entra em vigor em junho, a estimativa é elevação
média de 1,3% no custo dessas bebidas. O órgão espera ainda aumento de
R$ 1,5 bilhão na arrecadação até dezembro.
De acordo com Carlos Alberto Barreto, um possível impacto na inflação
seria da ordem de 0,02%. Ele acredita, no entanto, que a elevação pode
ser absorvida pelo setor de bebidas, sem atingir o consumidor final.
Caso seja repassada ao consumidor, a alta no preço das 15 principais
marcas de cerveja ficará em R$ 0,05. No caso da garrafa de 600
mililitros (ml) da bebida alcoólica, haverá elevação de R$ 0,12.
TRIBUNA DO NORTE
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