A escrivã da Polícia Civil Loane Maranhão Silva Thé, 32, foi morta a
facadas enquanto colhia depoimento de um homem acusado de abusar e
estuprar as filhas dele, de 17 e 20 anos, na cidade de Caxias (a 361 km
de São Luís), nesta quinta-feira (15).
Loane estava sozinha em
uma das salas da Delegacia da Mulher para tomar o depoimento do gari
Francisco Alves Costa, 43, quando ele puxou a faca que estava escondida
na roupa, e atacou a escrivã.
Aos ouvir os gritos de Loane, a
investigadora Marlene Almeida tentou socorrer a colega e foi também
atingida pelos golpes de faca, mas não morreu. Ela está internada no
Hospital Regional de Caxias e não corre risco de morte.
A escrivã ainda chegou a ser socorrida, mas morreu antes de dar entrada no Hospital Regional de Caxias.
Loane trabalhava na Delegacia da Mulher de Caxias havia quatro anos e
era natural de Teresina. O corpo dela está sendo velado na central de
velórios Pax União, localizada em Teresina. O enterro acontecerá na manhã desta
sexta-feira (16).
Após matar a escrivã e golpear a outra
policial, Costa conseguiu fugir, mas foi preso próximo à rodoviária de
Caxias, localizada no bairro Vila Lobão.
Ele foi autuado em flagrante e está preso na delegacia regional de Caxias.
O superintendente de Polícia Civil do Interior, Jair Paiva, afirmou que
só estavam na delegacia a escrivã e a investigadora. Não se sabe porque
elas não observaram que o homem estava portando uma faca.
Segundo o superintendente, o acusado disse que não teve a intenção de
matar a escrivã, mas atacou-a porque notou que ia ficar preso.
"Ele não sabia que tinha sido denunciado pelas duas filhas e quando foi
informado da ocorrência contra ele puxou a faca da calça e esfaqueou a
escrivã."
UOL
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