quinta-feira, 24 de julho de 2014

'Família Dinossauros' volta no Viva e dubladora do Baby diz que amigos usam bordão como piada

Marisa Leal, a voz do Baby, da "Família Dinossauro" (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
Quem cresceu no início dos anos 1990 provavelmente se lembra dos bordões "Não é a mamãe!", "Querida, cheguei!" e "De novo!". Pois a partir de 21 de agosto, os nostálgicos poderão rever no Viva o seriado "Família Dinossauros", que foi exibido pela Globo a partir de 1992.
Produzida pela Disney em parceria com a Jim Henson Productions, a série mostra a rotina dos Silva Sauro, uma família pré-histórica que tem os mesmos valores e costumes da classe média americana daquela década. Por trás do enredo leve do sitcom, a produção trazia críticas e sátiras à sociedade moderna.
O destaque de "Família Dinossauros" era Baby, o bebê que infernizava o pai, Dino, e provocava os irmãos adolescentes, Charlene e Bobby. A dona da voz do Baby na versão brasileira é a dubladora Marisa Leal, que tinha 29 anos à época.
- Esse trabalho me trouxe muitos frutos profissionais. Tenho saudade. Até hoje os amigos usam os bordões para me zoar. Olham para a minha cara e mandam: 'Não é a mamãe!' - conta ela, aos risos. - Não sou reconhecida na rua pelo Baby porque era uma voz muito caricata. Só usei a mesma voz para fazer a Maria (de João e Maria) no longa de animação 'Deu a louca na Chapeuzinho 2' (2011).
Mais do que impulsionar sua carreira, Marisa, que hoje é diretora de dublagem, acredita que a série deu mais visibilidade à dublagem nacional.
- Começaram a olhar para os profissionais com outros olhos, temos até fã-clubes – diz ela, que dublou a versão brasileira da Ariel de "A pequena sereia" e, mais recentemente, a personagem de Lupita Amondi Nyong'o, de "12 anos de escravidão".
- Agora, vou gravar "Família Dinossauros" toda para guardar de recordação, coisa que não tinha feito lá atrás. A turma ainda convive, já que todos estão ativos no mercado. Mas não conseguimos nos encontrar porque a vida é muito corrida e a diferença de idade, muito grande.
PATRICIA KOGUT

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