Ouvir música animadamente pode ser tão perigoso quanto usar o celular
Estudo conduzido pelo centro de tecnologia da Allianz, uma das maiores seguradoras do mundo (inclusive de automóveis), mostrou que cerca de 30% de todos os acidentes de carro acontecem devido à distração do motorista, e não ao que chamaríamos de "barbeiragem" (inabilidade ao volante) ou mesmo imprudência (excesso de velocidade, por exemplo).
A lista de coisas que podem desviar a atenção do motorista é grande, mas -- de acordo com a Allianz -- a maioria acredita que o único vilão é o telefone celular, e que a ação de maior risco é atender a uma ligação.
Mas atitudes corriqueiras, como manter conversas sérias com passageiros (por exemplo, uma "DR" com o companheiro/a) ou olhar frequentemente no espelho retrovisor para ver o que as crianças estão fazendo no banco de trás, aumentam o risco de acidente em 15%; maquiar-se ou ajustar o nó da gravata pode triplicá-lo. Até mesmo divagar a respeito de questões pessoais e/ou profissionais ao volante tira perigosamente o foco da via e do trânsito, diz a Allianz.
O resultado do estudo foi divulgado este ano pela seguradora, mas ele foi conduzido em 2011, na Alemanha (sede da empresa), na Suíça e na Áustria -- países em que há excelente infraestrutura viária e rigorosa legislação de trânsito. Mas, passados três anos, não há razões para otimismo; na verdade, a tendência é inversa.
"A situação que investigamos em 2011 está piorando. Atualmente, pesquisadores de acidentes estão preocupados com a multiplicidade de aparelhos de comunicação móvel e equipamentos de entretenimento que são usados no carro", diz Jorg Kubitzki, pesquisador de acidentes da Allianz e autor do estudo (disponível na web com o nome "Distraction at the Wheel").
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FAÇA A COISA CERTA: manter as duas mãos no volante e os dois olhos fixos no trânsito são recomendações básicas para evitar acidentes.
uol
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