quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pilotos da F-1 não poderão mudar visual de capacetes durante a temporada


O capacete colorido de Felipe Massa no GP da Austrália de 2014, pela Williams: FIA quer que pilotos não mudem de modelo durante toda a temporada - SAEED KHAN / AFP

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Os pilotos da Fórmula-1 serão impedidos de mudar o visual de seus capacetes no decorrer da temporada, uma decisão que pretende ajudar os fãs a identificarem seus ídolos e ainda agradar os tradicionalistas. Ela será menos bem recebida pelos pilotos que gostam de alterar o desenho de seus protetores de cabeça com alguma frequência.

A norma foi adotada pela Comissão da Fórmula 1 da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) reunida nesta terça-feira, confirmou um dos presentes à Reuters, e ainda tem que ser ratificada pelo Conselho Mundial de Esportes Automobilísticos.

“A FIA está determinada a ter estabilidade para que as pessoas possam identificar quem está no carro”, disse a fonte. “O novo fenômeno de pilotos que trocam de capacete a cada poucas corridas não está ajudando.”

A notícia gerou reações diversificadas nas mídias sociais – o piloto de carros esportivos e ex-piloto de F-1 Alexander Wurz foi um dos que a criticaram.

“Ouvi que a F-1 proibiu os pilotos de mudar o visual de seus capacetes durante a temporada. Sou um fã da constância. MAS FALA SÉRIO! O que vem a seguir? Mudanças nos cortes de cabelo?”, indagou o austríaco no Twitter.

O australiano Mark Webber, que deixou a F1 no final de 2013 e agora corre pela Porsche na modalidade esportiva, insinuou haver “assuntos mais importantes do que esse” para o esporte abordar.

Outros observaram que os capacetes ocasionais, como o que Jenson Button usou em 2011 e que foi leiloado para angariar fundos para as vítimas do terremoto e do tsunami no Japão naquele ano, não serão permitidos.

Nem capacetes para homenagens, como o modelo de James Hunt usado por Kimi Raikkonen em 2013.

De acordo com o site autosport.com, o tetracampeão mundial Sebastian Vettel usou cerca de 60 modelos desde sua estreia em 2007, embora tenha dito recentemente que deve se ater a um agora que está na Ferrari.

As trocas frequentes desagradam os fãs mais convencionais, que suspiram pelos tempos em que os pilotos eram facilmente reconhecíveis pelas cores dos capacetes e os carros tinham número bem maiores nas laterais.

O capacete que mais se destacou entre todos pertenceu ao falecido tricampeão brasileiro Ayrton Senna, sempre associado com as cores da bandeira brasileira.

oglobo

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