A derrota por 3 a 2 no clássico contra o São Paulo nesta quarta-feira, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro , desencadeou uma nova pressão ao técnico Marcelo Fernandes. Há quatro jogos sem vencer, ameaçado de queda precoce na Copa do Brasil e sem convencer desde a conquista do último Campeonato Paulista , o comandante santista vive o segundo grande momento de necessidade por resultados, justamente quando perdeu seu principal jogador e ganhou uma nova “sombra”.
Foi a terceira derrota no período, a primeira sem contar com Robinho, que ainda poderá desfalcar a equipe em mais seis jogos, dependendo do desempenho da Seleção Brasileira na Copa América.
Desde que se sagrou campeão na Vila, diante do Palmeiras , a equipe só venceu duas vezes em oito jogos, ambas na Vila, uma delas o modesto Maringá-PR, pela segunda fase da Copa do Brasil.
“Pode (melhorar), com certeza. Pode e tem certos momentos do jogo que mostramos isso. Virou e depois, por descuido, acabou tomando os gols. Por isso eu estou supertranquilo, fazendo meu trabalho. Todo time oscila, estamos oscilando”, admitiu.
"Uma coisa que me deixa tranquilo é que ano passado eu tive aqui e o vestiário é completamente outro. Está todo mundo se cobrando muito. Isso é lição, quatro jogos sem vitória”, completou.
Fernandes não descartou uma possível mudança tática no período sem Robinho e sabe que é melhor agir. O técnico tem hoje a “sombra” de Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro, recém-demitido do Cruzeiro , além de nomes como Guto Ferreira, um dos citados antes de sua efetivação, que está em alta na Ponte Preta , e outros como Fernando Diniz, do Audax.
Nos bastidores, o empresário Luiz Taveira, influente nome na atual gestão, defende a aposta no ex-goleiro Sérgio Guedes, constantemente descartada por membros do Comitê Gestor.
Marcelo começa a viver provas de fogo pelo Santos . Na primeira pressão no cargo, antecedendo um clássico contra o Corinthians , pela primeira fase do Estadual, superou.
TERRA
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