
Apartir de 2015, os assistentes adicionais que ficam atrás
dos gols não trabalharão mais em jogos organizados pela Confederação Brasileira
de Futebol (CBF). A entidade justificou sua decisão alegando um fraco custo-benefício,
sintetizando que os auxiliares não apresentaram resultados efetivos nas
partidas, além de cederem prejuízo aos clubes.
De acordo com a estimativa da comissão de arbitragem, os
clubes economizarão o montante de R$ 2 milhões. Ao longo das competições, tais
profissionais foram protagonistas de polêmicas. A mais famosa delas, envolvendo
Rodrigo Saraiva Castanheira, que não enxergou um gol legítimo do Vasco, em
cobrança de falta, no clássico diante do Flamengo. A partida foi válida pelo
Campeonato Carioca e terminou com triunfo rubro-negro, pelo placar de 2 a 1. Na
ocasião, a cobrança de falta efetuada por Douglas entrou 33 centímetros na meta
defendida por Felipe.
Recentemente, o compromisso entre Santos e Goiás, no
Pacaembu, pelo Brasileiro, também foi pautado por um erro do árbitro adicional.
Heber Roberto Lopes não validou o gol de Esquerdinha, em cobrança de falta, e
prejudicou o time esmeraldino, que acabou superado por 2 a 0.
Cada assistente adicional recebia o montante de R$ 500 por
partida, excetuando as passagens e hospedagens. Entretanto, mesmo com a
suspensão dos profissionais atrás das metas, a CBF não rejeita a hipótese de
usá-los em situações especiais, como no caso de uma decisão de Copa do Brasil.
Assim, a tendência é que o contingente de integrantes do
quadro de árbitros da CBF diminua consideravelmente no ano que vem. Todavia,
tais medidas serão analisadas em uma reunião com os filiados, no dia 28 de
outubro.
Terra
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