Rio Paraná, que alimenta a usina de Itaipu, está sofrendo com a estiagem no Sudeste do BrasilReprodução/Rede Record
A falta de chuvas pode fazer com que, pela primeira vez na história, a hidrelétrica de Itaipu perca o posto de maior produtora de energia do mundo. O rio Paraná, que alimenta a usina, está sofrendo com a estiagem no Sudeste do Brasil.
As turbinas não param, mas, neste ano, não estão girando com a mesma velocidade. De janeiro a outubro, Itaipu produziu 10% a menos em comparação com o mesmo período do ano passado. O rio Paraná começa na divisa dos Estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo e percorre aproximadamente 800 km até chegar ao reservatório da unisa que está cerca de quatro metros abaixo do normal.
Quanto mais baixo estiver o reservatório, menos energia Itaipu gera. Nos últimos dez meses, o fluxo de água que movimenta as turbinas da usina caiu cerca de 15% e isso pode fazer com que a gigante que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai perca o posto de líder mundial em geração de energia, como explica o superintendente de Itaipu, Celso Torino.
— o que está sendo fator de restrição que nos faz produzir um pouco menos que a nossa produção do ano recorde é o fator água.
Se nos últimos dois anos Itaipu produziu eletricidade suficietne para abastecer o planeta por dois dias, agora vê a queda do reservatório transformar também a paisagem.
O vertedouro está fechado e os turistas não podem ver o espetáculo da água excedente sendo liberada. Mesmo assim, os técnicos da usina acreditam que a situaçaõ deve melhorar nos próximo meses.
R7
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