Um estudo publicado no último número da revista
médica especializada American Journal of Epidemiology avaliou as
associações longitudinais entre as relações sociais e as mudanças de
peso.
Para tal, a pesquisa utilizou dados de 3.074
participantes do Coronary Artery Risk Development in Young Adults
Study, que foram examinados em 2000, 2005 e 2010 (idades 33-45 anos em
2000).
Observou-se que os participantes que apresentavam
relações sociais de apoio fortes e persistentes eram significativamente
menos propensos a aumentar os valores de IMC e a circunferência da
cintura em 10% ou mais em comparação àqueles com fracas relações de
apoio. Relações persistentemente negativas foram associadas à maior
probabilidade de aumentos na circunferência da cintura e no IMC.
Concluiu-se que relações de apoio podem minimizar o
ganho de peso, ao passo que as relações adversas podem contribuir para
o ganho de peso, especialmente por acúmulo de gordura central.
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