Saiu Vanderlei Luxemburgo e entrou Cristovão Borges no cargo de técnico do Flamengo. Em campo, praticamente nada mudou. Não levando em consideração os erros de arbitragem, o Rubro-Negro apresentou no domingo no clássico com o Fluminense as mesmas falhas do início da temporada – sendo derrotado no Maracanã por 3 a 2. Provando, assim, que o problema não era do treinador. E sim de falta de jogador de qualidade em quase toda a equipe.
Para o ataque, o Flamengo resolveu o seu problema, com a contratação de Paolo Guerrero. Uma pena que ele está à serviço da seleção peruana e estará à disposição de Cristovão Borges somente após a participação na Copa América. Mas apenas ele não resolverá. O Rubro-Negro permanece sem um meia de criação, para fazer a bola chegar aos atacantes com maior facilidade e os gols saírem. O Flamengo vem funcionando no abafa e se continuar assim não chegará longe.
Em campo no clássico, Cristovão Borges optou por começar com Marcelo Cirino entre os reservas. A medida pouco funcionou, tanto que o técnico o colocou no decorrer da partida. Com as peças que tinha disponível, não inventou muito e fez o que conseguiu. Pecou justamente quando colocou o time no abafa, já que passou boa parte do clássico com um jogador a mais. Improvisou Gabriel na lateral direita, quando sacou Pará da equipe, por exemplo. Isto quando tem Anderson Pico no banco, que já mostrou ir bem no local.
Cristovão Borges viu que a missão no Flamengo será complicada. Pressão da arquibancada, em campo, de todos os lados. A última vitória em jogo oficial foi no dia 22 de abril. No Brasileiro, o time permanece na zona da confusão, como denominava seu antecessor. Que venha logo o Guerrero e mais. Urgentemente.
LANCENET!
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