O brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi executado nesta terça-feira (28) na Indonésia por um pelotão de fuzilamento. Condenado à morte por tráfico de drogas, Gularte estava preso desde 2004 por ingressar no país com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Ele é o segundo brasileiro executado neste ano no país. O primeiro foi Marcos Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, fuzilado em janeiro, que também havia sido preso por tráfico.
A pena de morte de Gularte foi contestada após médicos o diagnosticarem com esquizofrenia no ano passado. Em março, outra equipe médica reavaliou o brasileiro a pedido da Procuradoria Geral Indonésia, mas o resultado do laudo não foi divulgada.
Segundo familiares e conhecidos do brasileiros, ele conversava com parede e afirmava ouvir vozes. A prima dele, Angelita Muxfeldt, que o visitou pela última vez horas antes da execução, afirmou que Gularte acreditava que seria solto e não entendeu que seria morto.
Outras sete pessoas foram executadas junto com o brasileiro, também pelo crime de tráfico de drogas, sendo dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio. Uma filipina que estava no corredor da morte foi poupada porque a pessoa que a teria recrutado se apresentou às autoridades.
TRIBUNA DO NORTE
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